Cruz Vermelha surgiu após massacre em guerra do século XIX.
Piemonte, Itália, 24 de junho de 1858: cerca de 5 mil soldados morrem e mais de 20 mil ficam feridos na Batalha de Solferino, um dos mais violentos combates pela unificação do país. De um lado, italianos e franceses, liderados por Napoleão III. Do outro, os austríacos do rei Francisco José I, que dominava a região. Na batalha, o suíço Henry Dunant, membro de uma missão diplomática no local, reuniu voluntários para socorrer as vítimas.
Piemonte, Itália, 24 de junho de 1858: cerca de 5 mil soldados morrem e mais de 20 mil ficam feridos na Batalha de Solferino, um dos mais violentos combates pela unificação do país. De um lado, italianos e franceses, liderados por Napoleão III. Do outro, os austríacos do rei Francisco José I, que dominava a região. Na batalha, o suíço Henry Dunant, membro de uma missão diplomática no local, reuniu voluntários para socorrer as vítimas.
No dia em o vilarejo foi invadido pelas vítimas da batalha, um suíço chamado
Henry Dunant estava chegando à região para se encontrar com Napoleão
III. A visão de sofrimento e de abandono de milhares de soldados
impressionou-o de horror e compaixão, levando-o a organizar um grupo de
socorro voluntário. Este grupo era essencialmente constituído pelas
mulheres das aldeias vizinhas do local ;de guerra, afim de prestarem
auxilio às vítimas da batalha em pequenos “hospitais” volantes
instalados em quintas, igrejas, conventos e mesmo nas próprias casas
habitacionais.
Duran;te a guerra uma bandeira vermelha servia para localizar um posto
de socorro e uma preta para indicar um hospital, evitando deste modo
que estes lugares servissem de alvo para as tropas.
O tempo passou e Dunant não conseguiu esquecer o que viveu
em Castiglione. Em 1862 ele publicou em livro a experiência de ajudar
tantas pessoas. “Memórias de Solferino” foi um grande sucesso, sendo
traduzida para quase todos os idiomas europeus e lido por pessoas
influentes.